No rescaldo da audição aos partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional por parte do Presidente da República na sequência da queda do XV Governo Regional – após a aprovação da moção de censura em 17 de dezembro de 2024 – o tempo agora é de Marcelo ouvir os líderes regionais. PSD, PS, JPP e Chega já reagiram ao encontro.
O CDS-PP foi o último partido a apresentar ao Presidente da República a sua posição sobre a crise política na Madeira, que poderá levar à convocação de eleições antecipadas. A delegação do CDS-PP foi liderada por José Manuel Rodrigues, que também é presidente da ALRAM.
José Manuel Rodrigues apelou à responsabilidade de todos os partidos no sentido de encontrar uma solução de estabilidade política, afirmando ver como mais do que provável um cenário de eleições na Região. De resto, foi mesmo isso que transmitiu a Marcelo Rebelo de Sousa, “a inevitabilidade de eleições, perante a aprovação da moção de censura ao Governo Regional na Assembleia Legislativa da Madeira”.
“Mas também viemos dizer ao senhor Presidente da República que a Madeira, estando neste momento ingovernável, não pode continuar ingovernável, sobretudo depois das próximas eleições. É neste quadro que o CDS entende e apela a todos os agentes políticos da Madeira que tenham sentido de responsabilidade para que seja possível encontrar uma solução de estabilidade política que nos conduza a um Governo para os próximos quatro anos”, sustentou.
Note-se, a título de curiosidade, que é a quarte vez que o Presidente da República chama os partidos para a convocação de eleições. A primeira situação ocorreu em novembro de 2018, seguindo-se junho/julho de 2023, março de 2024 e, agora, em janeiro de 2025.