O grupo parlamentar do Chega Madeira, manifesta, em comunicado, “a sua satisfação com o regresso do lince do deserto Bores, à sua família”.
Para o partido, esta decisão representa “um desfecho positivo para uma situação que tem gerado grande atenção e preocupação tanto da parte da família quanto da população em geral”.
Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do partido, destaca a necessidade de respeitar a legislação em vigor, que proíbe a domesticação de animais selvagens como o lince do deserto. No entanto, realça que “em casos como este, é crucial considerar o que é melhor para o animal. O lince deve retornar à família que sempre conheceu, onde recebeu afeto e teve todas as condições necessárias para o seu bem-estar e desenvolvimento. A legislação é fundamental para a proteção dos animais, mas é igualmente importante avaliar cada caso individualmente, tendo sempre em conta o melhor para o animal.”
Além disso, o Chega expressa o seu “desejo” de que, na conclusão do processo contraordenacional em curso, “a decisão final permita que o lince Bores permaneça com a sua família, sob a supervisão das entidades competentes”. Miguel Castro e o grupo parlamentar acreditam que esta “abordagem equilibrada” não só assegurará o bem-estar contínuo do animal, como também garantirá o cumprimento das obrigações legais e de segurança necessárias.
Por fim, Miguel Castro expressa a sua “gratidão à população pela demonstração de bom senso e perseverança na luta pacífica pelo bem-estar do lince Bores através de uma petição que reuniu milhares de assinaturas, os madeirenses mostraram um forte compromisso com a defesa dos direitos dos animais. Esta mobilização é um exemplo de cidadania ativa e responsável, onde a união de esforços em torno de uma causa comum trouxe um resultado positivo e justo para o lince e a sua família.”