Marta Camacho, de 35 anos e com três filhos - um bebé de três meses, um menino de dois anos e um de 11 anos -, tem andado com as crianças e as malas de um lado para o outro, de pensão em pensão, há dois meses.
Esta mãe solteira foi alvo de uma ação de despejo do apartamento, no centro do Funchal, onde vivia há sete anos, depois de não ter conseguido pagar o valor das rendas, que foram aumentadas pelo senhorio, que pretendia, segundo Marta Camacho, apostar no alojamento local. A sua dívida está nos três mil euros, que vai começar a pagar em parcelas, como ficou definido pelo tribunal.
O proprietário “não quis saber que eu tivesse filhos”, disse, ressalvando que o processo para a sua saída já decorria há dois anos, mas como foi para tribunal e, entretanto, engravidou do terceiro filho, a concretização da ação de despejo foi adiada até há dois meses, quando tinha nos braços um bebé de um mês, para além do menino de dois anos que, quando passa perto do local onde vivia, pergunta “quando vai voltar para casa”.
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