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Europeias: Lucros dos bancos devem suportar o aumento das taxas de juro, diz CDU

Data de publicação
06 Junho 2024
12:17

A habitação é um dos temas que a candidatura da CDU quer levar ao Parlamento Europeu, caso venha a ser eleita, uma vez que o acesso a esta continua a constituir hoje “uma das maiores preocupações dos madeirenses e porto-santenses”.

Estas são palavras de Duarte Martins, número 13 do partido na corrida a Bruxelas, que voltou a apontar o dedo aos preços “absolutamente escandalosos” dos imóveis e das rendas, que ditam que muitos vivam “em constante sobressalto de poder vir a ficar sem casa”.

Esta é a realidade de milhares de famílias. O Banco Central Europeu - BCE tem aumentado progressivamente as taxas de juro estando na casa dos 3% o que é imenso e comporta despesa agravada no bolso de milhares de famílias. As famílias com crédito à habitação estão a sentir os impactos do aumento das taxas de juro no aumento da prestação mensal do crédito à habitação. Há famílias cuja prestação tem aumentado 100, 200, 300, 400 euros, algumas com aumentos de quase 80%”, condenou o candidato, que, numa ação de campanha junto ao centro comercial Plaza Madeira, defendeu que “o aumento das taxas de juro de referência não tem que se refletir no agravamento das prestações ao banco para quem tenha empréstimos à habitação”.

“Em vez de medidas como as que decidiu o Governo da República e o Governo Regional, com a conivência da União Europeia, que na prática facilitam os lucros da banca e prejudicam a população, impõe-se que sejam os lucros dos bancos a suportar o aumento das taxas de juro, porque vivemos num país onde os lucros da banca são cerca de 13 milhões de euros por dia. Dava para garantir casa para todos os madeirenses e porto-santenses, sem ter de sacrificar o bolso das famílias com as altíssimas taxas de juro”, denotou.

A CDU apela, assim, que no Parlamento Europeu, na Região e no País sejam combatidos os interesses da banca, dos grandes proprietários e dos fundos imobiliários, “para que se desenvolva uma política de habitação em que os Estados se assumam como grandes promotores de Habitação, intervindo de forma a garantir este direito, contrariando a lógica nefasta da especulação e da acumulação de lucro à custa das condições de vida das populações”.

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