O deputado madeirense do Chega à Assembleia da República acusa o presidente da Assembleia Legislativa Regional da Madeira de “estar a violar as regras da democracia”.
Em causa, a alteração da data de votação da moção de censura apresentada pelo CH, levada a plenário por decisão do próprio José Manuel Rodrigues e que, ao final da manhã de ontem, dizia manter algumas dúvidas jurídicas, por isso absteve-se, consultar aqui.
Para Francisco Gomes, o presidente do parlamento está desesperado e quer manter a sua posição a todo o custo e refere “um símbolo de vergonha e de ilegalidade porque, em vez de garantir a imparcialidade que a conjuntura regional exige, escolheu ser o “tarefeiro” do PSD-Madeira e uma marioneta nas mãos de Miguel Albuquerque”.
“José Manuel Rodrigues perdeu toda a legitimidade pois assumiu-se como o arquiteto de uma tramoia para manter o seu tacho e o de Miguel Albuquerque. Rasgou o regimento, rasgou a lei, manipulou o gabinete jurídico da assembleia, manietou a deputada do seu partido e pensa que vai tratar os madeirenses como tolos. Tudo porque está tão agarrado quanto Albuquerque”, sustentou o deputado na Assembleia da República.