O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, reagiu hoje, em comunicado, à notícia do JM que dá conta que o anterior presidente do IASAUDE está a prestar assessoria na empresa pública ARM – Águas e Resíduos da Madeira.
“Tendo a Câmara Municipal de Santa Cruz denunciado, e bem, a ofensiva do aumento dos preços dos tarifários da ARM, que penalizaria todos os municípios e que colocaria a população a pagar a gestão danosa que estes organismos têm tido, ficamos a saber de mais um escândalo: a ARM serve agora de asilo político para os arguidos dos sucessivos processos judiciais em que este Governo Regional está metido, numa trajetória ascendente de descredibilidade, enfraquecimento e desconfiança.
Bruno Freitas, gestor obrigado a deixar o instituto de Saúde devido a ser arguido na operação ‘ab initio’ passa agora a assessor da administração da Águas e Resíduos da Madeira (ARM)”, escreve Filipe Sousa.
O autarca sublinha que “mais uma vez ficam claras as prioridades e a gestão danosa deste Governo Regional, mais preocupado com as mordomias dos seus correligionários do que com os problemas da Madeira e dos madeirenses. Em vez de meter dinheiro e criar asilos políticos devia era investir em medidas que pudessem inverter a trajetória de dificuldades que a Madeira atravessa, como é o caso do número preocupante de madeirenses a viver no limiar da pobreza, das listas de espera e do cada vez mais grave problema de acesso à habitação”.
Entende ainda que são estas decisões que beneficiam sempre os mesmos, que resultam no aumento de custos com pessoal de organismos como a ARM, cuja fatura depois, despudoradamente, este Governo Regional não tem pejo em apresentar à população para que ela pague as mordomias que anda a criar. E o presidente Miguel Albuquerque ainda tem a lata de desvalorizar os aumentos que pretendia implementar no tarifário das águas e resíduos, ignorando que, ao contrário do Governo Regional, o povo não pode enviar as suas contas para outros pagarem.
É contra este estado de coisas que Santa Cruz continuará a lutar, não permitindo ataques nem ao poder local, nem à população”.