A Câmara Municipal do Funchal quer ter um Plano de Ação Climática pronto e aprovado dentro de cerca de um ano e meio, revelou a presidente da autarquia. A fase inicial do projeto já arrancou e foi hoje apresentada na sala da Assembleia Municipal, onde terá de ser aprovado, assim que estiver concluído.
Cristina Pedra realçou o papel “fundamental” do plano que permitirá identificar áreas que necessitem de intervenções prioritárias e vincou que “este é um dossiê em que o Funchal é líder e pioneiro”.
“Este é o pontapé de saída [para a criação do plano], no decurso de uma lei de bases que saiu em 2021 e que tinha dois anos para ser implementada”, disse a autarca, ressalvando que ainda são poucos os municípios que já avançaram com a sua criação. “Apenas cerca de 30 já o têm, e na Madeira o Funchal é o precursor.”
Precisamente no dia em que se assinalam 14 anos sobre as enxurradas de 20 de fevereiro de 2010, Cristina Pedra fez questão de lembrar a data para realçar a importância da prevenção, num trabalho que, garante, tem sido feito em permanência no terreno, mas que também precisa de ser acompanhado de um plano que permita identificar perigos e prioridades.
“Hoje é 20 de fevereiro e ninguém se esquece da intempérie de 2010. Cada vez mais há chuvas intensas, longos períodos sem chover, fogos difíceis de controlar, tudo é mais intenso”, sublinhou.