A adesão à greve por parte dos farmacêuticos no SESARAM alcançou os 100%, segundo informa este organismo em comunicado.

Face à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, “os serviços mínimos foram assegurados por quatro farmacêuticas, de acordo com o pré-aviso”, lê-se ainda na mesma nota.

“O SESARAM reconhece o direito à greve por parte dos farmacêuticos, mas a adesão à greve acarretou alguns constrangimentos para os utentes, nomeadamente ao nível do acesso imediato à sua medicação”, acrescenta-se no mesmo comunicado.

Segundo o mesmo organismo, uma das consequências diretas da greve foi assegurar o funcionamento da Farmácia da Oncologia apenas por chamada. Contudo, sempre que contatados quer por telefone, quer pelos profissionais – Enfermeiros ou administrativos do Hospital de dia da Hemato – Oncologia, os farmacêuticos deslocaram-se ao Serviço para o aviamento dos medicamentos indispensáveis.

“O mesmo se passou no Ambulatório Geral localizado, em frente o Serviço de Urgência, em que os utentes telefonavam para o número 291705600 ou dirigiam-se ao Gabinete de Apoio ao Utente, que contactava a farmácia, deslocando-se lá um farmacêutico para entregar a medicação urgente”, descreve.

“Dos 28 farmacêuticos escalados para o dia de hoje, 22 de outubro, 27 gozaram do direito à greve. Lamentamos o incómodo causado, uma vez que os serviços mínimos determinados para os dias de greve, inevitavelmente geram constrangimentos para os utentes”, remata a nota do SESARAM.