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PAN Madeira avisa para os desafios no cuidado à pessoa em situação de fragilidade

Data de publicação
22 Outubro 2024
17:17

O galopante aumento do custo de vida e com o envelhecimento da população madeirense, continuam a revelar sérios desafios no que concerne ao cuidado e proteção de pessoas em situação de fragilidade, destacou hoje o PAN Madeira em comunicado.

“Muitos destas pessoas vivem em zonas rurais isoladas, o que agrava o seu acesso a serviços essenciais e aumenta a sua vulnerabilidade. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2022, cerca de 27,7% da população residente na Região Autónoma da Madeira encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social. Este valor é superior à média nacional de 21,9%, revelando uma maior fragilidade socioeconómica na região. Perante este cenário, o PAN Madeira defende a adoção de medidas que assegurem um apoio social mais justo, inclusivo e acessível”, lê-se na mesma nota.

O partido propõe “que todas as famílias cujo rendimento mensal seja igual ou inferior ao limiar da pobreza tenham garantido o acesso às tarifas sociais de energia, gás natural e internet. Outro ponto fulcral é a adaptação dos critérios de avaliação da capitação social, alargando assim a atribuição dos apoios sociais. Muitas famílias que poderiam beneficiar destes apoios continuam fora do sistema, e o PAN Madeira defende uma reformulação para garantir que todos os que precisam tenham acesso às ajudas necessárias”.

Para uma resposta mais eficaz e humana, o PAN Madeira defende “ainda a criação de equipas multidisciplinares dedicadas ao acompanhamento das famílias que beneficiam do rendimento social de inserção. Esta medida visa aliviar a carga de trabalho dos profissionais da ação social, permitindo-lhes focar-se em casos mais complexos, enquanto as equipas no terreno garantem um acompanhamento mais próximo e personalizado”.

Adicionalmente, o partido propõe a deslocação de profissionais da área social às zonas mais rurais, à semelhança do modelo de apoio domiciliário já utilizado pelas enfermeiras. Estas visitas domiciliárias garantiriam que as pessoas idosos ou em situação de fragilidade, que vivem em áreas isoladas, tenham o mesmo acesso a serviços essenciais e oportunidades que aqueles que vivem em zonas urbanas.

Válter Ramos, vice porta-voz do PAN Madeira, reforça a importância destas medidas afirmando: “A realidade da nossa população, em especial nas áreas rurais, exige que as políticas sociais sejam ajustadas às suas necessidades específicas. Não podemos permitir que o isolamento geográfico ou económico seja uma barreira ao cuidado que estas pessoas merecem. A criação de equipas no terreno e o alargamento dos apoios sociais são passos cruciais para garantir que ninguém é deixado para trás.”

Com estas propostas, o PAN Madeira reafirma o seu compromisso em melhorar a qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis da Região, assegurando que as pessoas em situação de fragilidade possam contar com um sistema de apoio que valorize a equidade e a dignidade de todos.

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