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Instituto das Florestas determina necropsia de Bores e informa que detém diversos outros animais à sua guarda

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
08 Agosto 2024
16:06

A Secretaria Regional de Agricultura, Pescas e Ambiente, em comunicado, manifesta que, em relação ao lince do deserto ontem falecido, o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) decretou a necropsia do animal, sublinhando que “não foi este o desfecho alguma vez pretendido”.

Além do mais o IFCN informa que tem, à sua guarda, diversos animais, nomeadamente, sete cobras, um lagarto, entre outros, “de diferentes proveniências, como abandono, apreensão e recolha em meio urbano, por determinação do quadro legal em vigor”.

A morte de Bores, o lince do deserto que havia sido apreendido pela GNR e posteriormente devolvido à tutora, tem gerado uma onda de inquietação, sobretudo por parte dos defensores da causa animal, sendo que há quem, inclusivamente, tivesse pedido esclarecimentos a este Instituto sobre a apreensão do animal.

Neste sentido, o organismo recorda que, no dia 20 de julho, após as 21h49, recebeu dos representantes forenses da arguida, por comunicação eletrónica, um relatório do médico veterinário, a atestar que “para o bem-estar e segurança do animal, os proprietários deveriam ficar como fiéis depositários deste”.

Por fim, o IFCN apela à “colaboração e compreensão” para o cumprimento da legislação regional, nacional e internacional, destinada à conservação e proteção das espécies, nomeadamente a Convenção para Prevenção do Tráfico e Comércio de Espécies Selvagens (CITES).

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