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Jardim fala em conspiração no PSD e já tem nomes para suceder a Albuquerque

Edmar Fernandes

Subdiretor JM

Data de publicação
25 Novembro 2024
12:23

Alberto João Jardim entende que o PSD está partido em dois nesta altura e que a “culpa é de Miguel Albuquerque”. E avança com a ideia de um novo candidato, sufragado por ambas as partes, como a solução para a estabilidade.

Em declarações à CNN, o ex-governante refere que “um líder partidário une e não desune” e que em “nove anos ele [Albuquerque] não conseguiu unir o PSD”.

A solução, na opinião de Jardim, passa por “ouvir todos, chamar todos e ter um certo cuidado no tratamento com as pessoas”.

Considera que novas eleições internas não vão resolver o atual cenário, porque o “Colégio Eleitoral que elege a Comissão Política foi muito mudado” desde o seu tempo, acusando de lá estar “muita gente que nem é do PSD” com o objetivo de “segurar a atual direção política”.

Acredita que é preciso, por isso, “arranjar uma pessoa que tenha o consenso do núcleo que está agora no Governo da Madeira, porque há muita gente que não concorda com a continuidade, mas não o pode dizer publicamente”.

AJJ não duvida da competência de Manuel António, mas julga que o cenário atual justifica o lançamento de outra figura. E tem “mais do que ‘um’ nome que podia segurar o Governo. “Que não é nem do grupo de Manuel António, nem deste grupo [que está no poder]”.

“Neste momento, dada a fissura que se estabeleceu entre as duas partes, volto ao princípio: um líder une o partido. Eu, quando vi que já não unia, fui embora. Saí pelos meus pés”, recorda.

O antigo líder do PSD/Madeira não quis adiantar os nomes que preconiza, mas refere serem “pessoas que trabalharam com o Miguel Albuquerque e que ele deve aceitar. E que os outros, em nome da unidade do partido, devem fazer um esforço para aceitar”.

Nesta fase, Jardim diz não ter dúvidas que há uma “conspiração” dentro do próprio grupo de Albuquerque, que pretende afastá-lo. “É preciso que o próprio núcleo mais próximo dele e que entende agora que ele deve sair, lhe diga que tem 48 horas para tomar uma decisão. Senão nós vamos passar a apoiar X ou Y, que foi uma pessoa que sempre o apoiou a si, nunca o traiu e você não se pode opor”.

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