O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira manifesta, em comunicado, o seu “profundo pesar” pela morte do padre Agostinho Jardim Gonçalves, “uma figura singular e um Homem Bom da Igreja Católica Portuguesa, que esteve sempre ao lado dos mais necessitados”.
“Com um trabalho social notável, o Padre Agostinho Gonçalves destacou-se como um dos fundadores da Oikos, organização não-governamental dedicada às questões da cooperação e do desenvolvimento, reconhecida internacionalmente e com um vasto trabalho social em África. O Combate à pobreza foi sempre uma das suas grandes e nobres missões”, recorda José Manuel Rodrigues.
“Nasceu a 27 de janeiro de 1932, foi ordenado padre a 22 de setembro de 1956 e foi em Machico onde como sacerdote começou por dar grande atenção às pessoas mais carenciadas. Nos movimentos operários cristãos, teve uma vida dedicada à causa da promoção e dignificação dos trabalhadores. Das inúmeras atividades eclesiais e sociais, destacou-se como responsável do Secretariado de Comunicação Social do Patriarcado por nomeação do cardeal-patriarca de Lisboa, dom José Policarpo, enquanto responsável pelo Sector América Latina do CCFD (Comité Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento), como fundador e presidente da Oikos e como membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos no tempo da ditadura fascista. Ainda no estrangeiro, foi cofundador, do Centro de Estudos do Desenvolvimento da América Latina (CEDAL)”, adita o presidente da ALRAM.
“Neste momento de grande consternação, à família e aos amigos expresso as mais sentidas condolências”, remata.