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JPP considera “migalhas e poeira para os olhos” redução de 10% na tarifa aérea

Data de publicação
28 Outubro 2024
16:20

O secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP) persiste na ideia de que não irá ficar “sossegado” enquanto não descobrir o que anda a fazer o representante do Governo Regional no grupo de trabalho para a revisão do Subsídio Social de Mobilidade (SSM).

A reação de Élvio Sousa surge depois do anúncio do primeiro-ministro, domingo nos Açores, no encerramento do Congresso do PSD, da redução de 33% no preço da tarifa aérea para residentes e estudantes nas viagens entre as duas autónomas e de 10% para as viagens “entre a Região Autónoma dos Açores e o continente, e vice-versa”.

Sobre a Madeira, nem uma palavra do líder nacional do PSD e primeiro-ministro. O anúncio de Luís Montenegro foi difundido na comunicação social por volta das 14 horas. Só às 18 horas, veio o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura confirmar o que não havia sido garantido pelo chefe do Governo. “A Madeira também está abrangida pela redução de 10% da tarifa aérea máxima prevista no subsídio social de mobilidade para as ligações entre as regiões autónomas e o continente”, clarificou Eduardo Jesus.

“Não se percebe como é que o primeiro-ministro anuncia uma decisão que envolve as duas regiões autónomas, mas deixa a Madeira de fora e o secretário regional leva três horas a fazer uma simples clarificação”, estranha o líder do JPP. “A redução de 10% na tarifa base é uma migalha e poeira para os olhos dos madeirenses, o fundamental o Governo Regional esquiva-se sempre, que é o residente pagar apenas os 86€ e os estudantes 65€, está difícil o Governo Regional perceber esta questão simples. Os madeirenses desejam apenas isso, e é importante sabermos, sobre esta questão específica, o que faz o representante do governo no grupo de trabalho.”

O secretário da Economia, Turismo e Cultura afirmou que a decisão de reduzir 10% a tarifa base para a Madeira “foi tomada na última semana”. Élvio Sousa diz que “alguma coisa não bate certo nesta comunicação”. E explica. “Se ele já tinha essa informação há uma semana, precisa de três horas para vir a público prestar esclarecimentos?”, Interpela. “Essa falta de rigor levanta a questão de se saber. Novamente, o que anda a fazer o representante da Região no grupo de trabalho porque parece que foi ultrapassado pelo primeiro-ministro.”

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