O JPP, em comunicado, afirma que historiadores, investigadores e especialistas na área da cultura manifestam preocupação pelo “património em abandono” e “degradação de algumas das construções mais simbólicas da História da Madeira”.
Um dos exemplos alegadamente reportados ao JPP diz respeito à Fortaleza de São Tiago.
“O Forte de São Tiago está votado ao mais completo abandono”, lamentam, e apontam o dedo ao Governo Regional e à entidade privada com negócio ali instalado: “Para agravar a situação, o Restaurante Fortaleza vai, abusivamente, tomando conta dos espaços do monumento histórico, se expandido, com o beneplácito da tutela da Secretaria da Economia, Turismo e Cultura.”
“Há muito que o Governo Regional tem previsto ali instalar o futuro Museu de Arqueologia da Madeira, mas as obras não avançam, vai-se protelando a decisão e o edifício vai, paulatinamente, se degradando”, referem.
O JPP instiga a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura a “por fim a este desleixo e colocar regras de utilização do espaço, sob pena de não respeitar o imóvel e contribuir para a sua degradação física e visual”.
“Numa consulta ao Orçamento da Região para 2024, não foi encontrada qualquer dotação financeira para as obras do prometido Museu de Arqueologia da Madeira e mesmo as verbas destinadas à proteção, conservação e valorização do património cultural, museológico e religioso são escassas”, remata o partido.