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OE2025: Chega/Madeira “exige justiça para a Região”

Data de publicação
10 Outubro 2024
17:34

O Chega/Madeira manifestou hoje a sua indignação face ao Orçamento de Estado para 2025 (OE2025), considerando que, mais uma vez, revela uma total falta de consideração do Governo da República para com a Região Autónoma da Madeira. “As verbas atribuídas à nossa Região são vergonhosamente insuficientes e não refletem, de forma alguma, as necessidades e os desafios que enfrentamos. Os madeirenses continuam a ser tratados como cidadãos de segunda classe”, lê-se em nota de imprensa que cista Miguel Castro.

O presidente do Chega/Madeira “acusa o governo centralista, dominado pelo Partido Socialista, de ignorar as especificidades da Madeira, desprezando os custos acrescidos da nossa insularidade, o impacto das distâncias e a necessidade de garantir a continuidade territorial de forma justa”, dai que considera que a Região não pode “continuar a aceitar esmolas disfarçadas de transferências, enquanto os problemas estruturais da Madeira permanecem por resolver.”

“Particularmente preocupante é o tratamento dado às verbas destinadas ao subsídio de mobilidade. Os madeirenses continuam a adiantar valores exorbitantes para viagens, sendo maltratados por um sistema que os força a esperar por reembolsos. É inadmissível que o Governo da República continue a engordar empresas como a TAP à custa dos nossos bolsos. Exigimos um sistema de mobilidade justo, onde os madeirenses paguem apenas o valor devido desde o início, sem burocracias e sem esquemas camuflados de financiamento à TAP”, afirma Miguel Castro.

O líder o Chega/Madeira afirma ainda que “este Orçamento de Estado expõe a verdadeira fraqueza e a debilidade política de Luís Montenegro. Num ato de traição aos portugueses que votaram no PSD, vendeu completamente os valores dos seus eleitores ao Partido Socialista e aos interesses de Pedro Nuno Santos. Aquilo que deveria ser uma oposição firme e intransigente tornou-se num jogo de conveniências, onde os valores e os princípios que os eleitores do PSD defenderam foram sacrificados. Montenegro entregou de bandeja o que restava da integridade política do seu partido ao PS, desperdiçando a maioria de direita de 128 deputados que emergiu das eleições, deixando a Madeira e o país reféns desta coligação de interesses.”

Na mesma nota de imprensa, o partido defende que o Governo Regional deve exigir, com toda a firmeza, o que é nosso por direito. A Madeira não precisa de favores nem de paternalismo, precisamos de justiça. O que está em causa aqui não é apenas o desenvolvimento económico da Região, mas sim a dignidade e os direitos dos madeirenses. E isso, nós no CHEGA, não permitiremos que seja violado”, lê-se.

”Este Orçamento de Estado para 2025 é uma traição aos madeirenses, e nós estaremos na linha da frente a lutar contra este abandono por parte de Lisboa. Não aceitaremos mais promessas vazias; exigimos ação concreta e imediata. A Madeira não será subjugada, e é altura de este governo perceber que os madeirenses não se deixam enganar”, conclui Miguel Castro.

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