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PAN quer isenção de IVA nos produtos de higiene menstrual

Data de publicação
11 Outubro 2024
15:48

O PAN Madeira realizou uma conferência de imprensa para assinalar o Dia Internacional da Rapariga, na qual Mónica Freitas alertou para a temática da pobreza menstrual.

“Esta data foi instituída pelas Nações Unidas em 2011 e pretende trabalhar os 12 pontos da Plataforma de Ação de Pequim para os direitos das raparigas a vários níveis. Atendendo a que a pobreza menstrual é um problema e que se enquadra nestes 12 pontos na área da saúde, envolvendo a parte económica das famílias com gastos mensais na ordem dos nove euros o que perfaz 5 mil euros ao longo da vida na aquisição de produtos de higiene menstrual”, adiantou o partido, em comunicado.

O PAN referiu ainda um Estudo da Universidade do Minho de 2020 que aponta que a pobreza menstrual afeta 17% das mulheres em Portugal, contudo, são poucos os dados existentes nestas matérias, tendo ficado na gaveta um projeto aprovado pelo Governo Central em 2016 de realizar um estudo sobre o impacto dos preços na vida das pessoas e de que forma afeta a saúde menstrual.

”Estas matérias têm sido amplamente discutidas pelo PAN nas suas várias estruturas espalhadas pelo País, tendo apresentado na AR em 2016 a proposta de redução do IVA para a taxa mínima, deixando assim de ser considerado um bem de luxo. Em 2023 apresentamos um projeto-piloto para a distribuição gratuita de pensos higiênicos nas escolas, universidades e estabelecimentos de saúde pública que foi este ano finalmente implementado pelo território Continental. O PAN pretende combater este flagelo e mais do que a distribuição gratuita em locais estratégicos, garantir a isenção total do IVA para aquisição destes produtos que são essenciais para o público feminino.”, referiu a porta-voz do PAN Madeira, Mónica Freitas.

Aproveitando a discussão do OE25, o PAN Madeira, “em consonância com a estrutura nacional do partido, submeteu na Assembleia Legislativa Regional uma proposta de lei à AR para isenção do IVA nestes produtos”.

”As estruturas estão unidas no sentido de dar voz ao sexo feminino, representado por mais de 50% da população portuguesa e garantir equidade no acesso a produtos essenciais como é o caso dos produtos de higiene menstrual. A nossa proposta é no sentido de pressionar o Governo a agir para políticas de saúde pública que farão a diferença na vida de milhares de raparigas pelo país.”

À semelhança do que aconteceu a nível continental, o partido defende que deve haver um debate e sensibilização alargados em matérias de direitos e equidade no que diz respeito às mulheres na Região, não só quanto aos produtos de higiene menstrual, mas também às licenças menstruais, em casos de doenças como a endometriose e adenomiose.

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