No rescaldo da audição aos partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional por parte do Presidente da República na sequência da queda do XV Governo Regional – após a aprovação da moção de censura em 17 de dezembro de 2024 – o tempo agora é de Marcelo ouvir os líderes regionais. PSD, PS, JPP, Chega e CDS-PP já reagiram ao encontro.
A delegação do PAN foi liderada por Mónica Freitas, a dizer que é fundamental” a realização de eleições.
“É verdade que chegámos a um ponto em que temos lideranças fraturadas e em que realmente parece não haver possibilidade e não há efetivamente possibilidade de entendimento enquanto as figuras principais não perceberem que o seu projeto político chegou ao fim”, averbou, evidenciando que o projeto de Albuquerque está esgotado.
“E o PAN tem, desde janeiro de 2024, dito que o projeto de Miguel Albuquerque chegou efetivamente ao fim, mas, se não é o próprio a querer sair de cabeça erguida - e voltar a dar oportunidade de devolvermos credibilidade e ética às instituições e de podermos fazer um trabalho sério a pensar no bem-estar dos madeirenses e não em interesses pessoais -, que sejam então efetivamente os madeirenses a poder abrir essa porta e perceber também que existem outras alternativas”, acrescentou.
“É a terceira eleição que temos [desde] há cerca de um ano e meio e é fundamental que haja uma maior participação, que este momento seja levado com a seriedade que é preciso ter e devolver efetivamente ética e credibilidade às instituições. (...) Infelizmente, se não houver essa mudança, essa participação, a Madeira continuará num impasse político”, terminou.
Note-se, a título de curiosidade, que é a quarte vez que o Presidente da República chama os partidos para a convocação de eleições. A primeira situação ocorreu em novembro de 2018, seguindo-se junho/julho de 2023, março de 2024 e, agora, em janeiro de 2025.