Na declaração política da sessão plenária desta manhã, o PS teceu críticas à estratégia da habitação na Região, em que os madeirenses não conseguem ter resposta devido aos preços elevados e à falta de atuação do governo.
Marta Freitas apontou os dados estatísticos mais recentes que colocam a Região como a terceira mais cara do país para comprar casa.
O preço médio está próximo do meio milhão de euros, disse a socialista, mostrando-se preocupada com a falta de acesso à habitação pelos casais jovens e por muitos emigrarem.
“É preciso ter mais casas na Madeira”, sublinhou Marta Freitas, criticando “milhões deitados ao mar”, quando podiam ser usados para a construção de mais apartamentos acessíveis aos madeirenses e aos seus salários. A região é a terceira região do país mais cara, com os salários mais baixos”.
Lembrou que as respostas em construção são no âmbito do PRR, e que o então primeiro ministro Antônio Costa duplicou o valor para a habitação na Madeira. Na altura, o presidente do governo terá afirmado que só as regiões provincianas precisavam de mais verbas. Lamentou que o Governo Regional não tenha apostado nesta área social por decisão e meios próprios.
Como único pedido de esclarecimento, o socialista Vitor Freitas criticou os critérios para a atribuição de habitações no programa ‘Renda Acessível”, reforçando que há pessoas que ficam excluídas apesar de estarem à espera há mais tempo, devido a uma portaria que ainda não está publicada. Em resposta, Marta Freitas disse que isso demonstra um “erro 404”, criticando a atuação do governo nesta matéria.