MADEIRA Meteorologia

PS acusa Governo e PSD de “assobiar para o lado” sobre condicionamentos na mobilidade no Porto Santo

Data de publicação
06 Janeiro 2025
15:33

O PS-Madeira manifesta a sua preocupação em relação aos cada vez maiores condicionamentos sentidos pelos porto-santenses na mobilidade interilhas.

Em causa estão os novos horários das ligações aéreas desde o Porto Santo para a Madeira que a companhia Binter se prepara para implementar, completamente desajustados das necessidades da população local, situação que se junta à já habitual paragem do navio Lobo Marinho para a manutenção anual. Tudo isto sem que haja uma resposta por parte do Governo Regional para tentar minimizar os impactos na vida das pessoas.

Miguel Brito, deputado à Assembleia Legislativa da Madeira e vereador do PS na Câmara Municipal do Porto Santo, alerta que o novo horário de partida do avião desde o Porto Santo (passará a ser às 10h00, em vez de às 08h30), que deverá acontecer em dias específicos, já a partir do próximo sábado, está a causar grande descontentamento na generalidade dos habitantes da ilha, especialmente aqueles que têm de se deslocar à Madeira por questões de saúde. Como explica, tendo em conta o horário do voo, as pessoas ficam impossibilitadas de ter consultas na parte da manhã, sendo que, mesmo à tarde, há algum constrangimento, devido ao facto de terem de estar atempadamente no aeroporto para o regresso ao Porto Santo.

O socialista adverte que esta é uma situação que tem impactos muito negativos na vida dos porto-santenses, os quais, durante o mês de janeiro, já estão privados da ligação marítima de passageiros, circunstância para a qual o PS já tem vindo repetidamente a chamar a atenção. “Como se já não bastasse a ligação marítima ser interrompida agora durante um mês e meio, os porto-santenses veem as suas vidas cada vez mais prejudicadas e condicionadas”, afirma Miguel Brito, acrescentando, perentoriamente, que “a mobilidade está cada vez pior”.

Perante esta situação, o deputado pergunta onde estão o Governo Regional e o PSD, que “assobiam para o lado” enquanto o Porto Santo está cada vez mais isolado. “Noutros tempos, eram interventivos e protestativos. Agora que têm responsabilidades governativas quer na Região, quer na República, abandonaram de repente a defesa dos interesses dos porto-santenses?”, questiona.

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