Sofia Canha, deputada do PS-M à Assembleia da República, levantou ontem a questão sobre o que está a ser efeito efetivamente para auxiliar os emigrantes que passam dificuldades, que atravessam muitos portugueses na diáspora, mas também aqueles lusodescendentes que regressam ao país.
Pergunta que foi dirigida ao ministro dos Negócios Estrangeiros no dia em que se discutia na especialidade o Orçamento do Estado.
A madeirense realçou os obstáculos “aos reconhecimentos académicos e profissionais de emigrantes lusos e luso-descendentes que voltam a Portugal, isto quando o nosso país precisa de mão de obra qualificada e de pessoas que queiram aqui exercer a sua profissão”, é denotado à imprensa por parte do gabinete de comunicação do PS-M.
“Por outro lado, referindo-se aos programas de Apoio Social a Idosos Carenciados e Apoio Social a Emigrantes Carenciados, a parlamentar madeirense considerou importante a sua revisão, de modo a incluir pessoas com deficiência e reforçar o financiamento ajustado à atualidade.
Na ocasião, Sofia Canha perguntou também que esforços está a desenvolver o Ministério dos Negócios Estrangeiros para a libertação de presos políticos na Venezuela, incluindo alguns luso-descendentes, entre eles o deputado William D’Ávila, vincando que “a participação política não pode ser um passaporte para a prisão”.
A deputada do PS-Madeira deu conta ainda da preocupação manifestada pela associação da diáspora científica da Ucrânia, que reportou a dificuldade em aceder a documentos comprovativos da sua formação académica, destruídos pelos bombardeamentos, o que faz com que, à conta disso, Portugal não beneficie do saber e competências acumuladas por estes cidadãos ucranianos a residir no nosso país”, é finalizado no mesmo documento.