A diretora e representante da entidade instituidora, Marta Quaresma, e a vice-diretora geral do Conselho de Direção do ISAL – Instituto Superior de Administração e Línguas da Madeira, Sancha de Campanella, serão chamadas para audição parlamentar, na Assembleia Legislativa da Madeira, por proposta do PSD.
Em comunicado, o Grupo Parlamentar do PSD diz querer saber quando é que o ISAL teve acesso ao relatório inicial da A3ES, com que argumentos recorreu do mesmo, quais os principais fundamentos para o chumbo e qual a estratégia para dirimir os danos já causados na vida dos seus alunos.
“Numa região ultraperiférica como é a Madeira, onde o número de instituições do ensino superior é reduzido, e numa instituição privada com uma elevada taxa de alunos madeirenses, cuja propina anual de frequência ultrapassa os 3000€, é fundamental esclarecer esta situação de enorme gravidade e que pode ter consequências profundas na vida académica e profissional dos seus discentes”, refere a nota dos social-democratas.
Primeiro, para, conforme preconiza a A3ES, garantir-se que, em qualquer entidade, o ensino ministrado é de qualidade e cumpre com os tais requisitos básicos. Depois, como mecanismo de salvaguarda e defesa dos diplomados e dos alunos do ISAL, acrescenta ainda.
O PSD recorda que a referida instituição não mereceu a acreditação, por parte da A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, para ministrar a sua oferta formativa e que a A3ES argumenta o chumbo “por considerar insuficiente o desempenho” das instituições avaliadas.