O Partido Reagir Incluir Reciclar (RIR), em comunicado enviado à redação, denuncia o “caos” na saúde, provocado “em parte pelas 230 situações de altas problemáticas”.
“Mas os nossos governantes nada fazem, a não ser anunciar verbas destinadas às mais variadas IPSS, supostamente para a criação e/ou aumento da capacidade de Unidades de Cuidados Continuados, à mercê do PRR e por conseguinte, aumento do número de vagas para finais deste ano ou para 2026. E agora, a ajudá-los até temos a desculpa do orçamento em duodécimos, como se fosse admissível, atendendo que de novo, este flagelo nada tem!”, diz o RIR.
“O Partido Reagir Incluir Reciclar acredita, que se o envelhecimento da população fosse uma preocupação e prioridade do governo regional, nunca estaríamos perante um cenário caótico como este! Nunca a Segurança Social teria, por exemplo, abdicado da gestão de uma estrutura residencial para idosos, para a entregar a uma associação privada. O Estabelecimento Bela Vista, em tempos o maior lar público da RAM, se tivesse sido devidamente gerido e zelado, seria uma mais valia na resolução do flagelo das altas problemáticas. Outro exemplo é o Estabelecimento Santa Isabel. Sendo ainda do domínio da Segurança Social, se tivesse sido requalificado aquando do primeiro anúncio de amplificação do mesmo (em 2011, posteriormente em 2023), seria outro grande apoio aos que se encontram nos hospitais a aguardar por uma vaga”, realçou o RIR, condenando a situação, apontando “como principais culpados Miguel Albuquerque e os Secretários da Saúde e da Inclusão”.