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Tempo de espera nas urgências na Madeira dentro dos máximos previstos segundo o Governo Regional

Data de publicação
07 Janeiro 2025
17:53

Mais de 1.000 utentes foram atendidos nos serviços de urgência da Madeira na segunda-feira, indicou hoje o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, sublinhando que o tempo de espera decorre dentro dos máximos previstos.

“Os extremos de espera na Madeira são completamente diferentes do Serviço Nacional de Saúde”, disse o governante, lembrando que os hospitais Santa Maria, em Lisboa, e Beatriz Ângelo, em Loures, por exemplo, registam tempos de espera entre 15 e 17 horas, ao passo que na região apenas em “situações pontuais” atinge oito horas.

Pedro Ramos falava aos jornalistas à margem da cerimónia de receção a 80 novos médicos internos do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (Sesaram), que iniciaram funções em 02 de janeiro no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

“Na média de atendimentos entre o dia 01 e o dia 31 de dezembro, em qualquer das cores da triagem de Manchester, não foi ultrapassado o tempo máximo de resposta”, afirmou, realçando que as “situações pontuais”, com oito horas de espera, “não correspondem àquilo que é a média de atendimentos no mês de dezembro de 2024”.

A triagem de Manchester estipula que os doentes emergentes (pulseira vermelha) devem ser imediatamente atendidos, tendo o tempo médio de espera em dezembro, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, sido de quatro minutos, para um total de 47 utentes.

De acordo com os dados oficiais, no mesmo hospital e no mesmo período, foram atendidos 1.362 doentes muito urgentes (pulseira laranja), com tempo médio de espera de 15 minutos, e 4.934 urgentes (pulseira amarela), com 55 minutos, situações para as quais a triagem de Manchester determina máximos de 10 e 60 minutos, respetivamente.

O serviço de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça, o maior e mais importante da região autónoma, atendeu também 3.764 utentes pouco urgentes (pulseira verde) e 146 não urgentes (pulseira azul), com tempos médios de espera de 87 e 189 minutos, sendo que a triagem de Manchester define máximos de duas e quatro horas para cada caso.

“Não temos os problemas que o Serviço Nacional de Saúde neste momento atravessa, nomeadamente pela falta de recursos humanos e também ao nível das urgências hospitalares”, assegurou Pedro Ramos.

O governante indicou que segunda-feira foi um dos dias com maior afluxo aos serviços de urgência, com mais de 1.000 utentes atendidos em diversas unidades de saúde na região, dos quais 360 no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

“O Sesaram procura agora ir resolvendo todos os utentes que não podem ir de imediato para casa e que nós temos de arranjar, de facto, um local para permanecerem durante dois ou três dias de internamento”, explicou, indicando que a solução passa pelo recurso a instituições privadas.

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