Segundo o INE, outubro terminou com o valor mediano de avaliação bancária de habitação na RAM a situar-se nos 2.010 euros/m2, registando um acréscimo de 2,6% em relação ao mês precedente (ou seja, mais 51 euros) e uma subida de 17,4% face ao mesmo mês do ano anterior (+298 euros). De notar que é a primeira vez que este indicador ultrapassa a fasquia dos 2 000 euros/m2.
Nos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária na RAM foi de 2 140 euros/m2, traduzindo uma variação de +5,0% comparativamente a setembro de 2024 e de +20,0% face ao mês homólogo. Nas moradias, este indicador situou-se nos 1 852 euros/m2, valor superior em 1,4% ao observado no mês anterior e 15,8% acima do registado no mesmo mês do ano passado.
A nível municipal, é de referir que o valor mediano de avaliação bancária no Funchal, em outubro de 2024, se fixou nos 2 395 euros/m2, +4,7% em relação ao mês precedente e +22,4% em comparação com outubro de 2023.
Para além do Funchal, e no mês em referência, também ultrapassaram o número mínimo de observações registadas (33) os municípios de Câmara de Lobos e de Santa Cruz, cujos valores de avaliação bancária atingiram os 1 936 euros/m2 e os 1 855 euros/m2, respetivamente. Câmara de Lobos observou um acréscimo de 2,1% face ao mês anterior e de 27,3% em relação ao mês homólogo, enquanto Santa Cruz registou uma variação mensal de +2,5% e homóloga de +16,4%.
O valor mediano de avaliação bancária no País fixou-se nos 1 721 euros/m2, mais 26 euros que no mês anterior (+1,5%). A variação homóloga foi de +12,0% (+185 euros).
No contexto das 9 regiões NUTS II do país, os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 523 euros/m2) e no Algarve (2 321 euros/m2), surgindo, na posição seguinte, a RAM (2 010 euros/m2). Face ao período homólogo, a RAM (+17,4%) registou a maior variação positiva, enquanto no Alentejo (+4,5%) verificou-se a menor. Comparativamente ao mês anterior, a RAM (+2,6%) também liderou as subidas, surgindo, no polo oposto, o Centro (+1,2%).