O partido ADN - Alternativa Democrática Nacional exigiu, hoje, que Pedro Ramos, secretário regional de Saúde e Proteção Civil, apresente a sua demissão e peça desculpa aos pais e crianças madeirenses "por, veladamente, tentar impor a vacinação forçada contra a Covid-19, nas crianças dos 5 aos 11 anos".

Numa nota enviada à redação, o partido condena veemente que o governante que tutela a pasta da saúde "esteja a tentar impor uma vacina, que ainda está em fase experimental, a crianças saudáveis que não necessitam dela".

"Esta histeria política, que se traduz num combate à pandemia suportado em medidas incoerentes e, na maior parte das vezes, sem quaisquer garantias ou certezas científicas, tem de terminar. O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira ultrapassou todos os limites da decência política e devia ter vergonha de querer fazer das crianças madeirenses cobaias dos grandes laboratórios e farmacêuticas, tendo inclusive, para isso, aludido uma mentira recorrente, já desmistificada por toda a comunidade científica, que é tentar convencer a população de que a vacinação impede o contágio", criticou Bruno Fialho, presidente do ADN.

"Se há governantes deste país que não respeitam a própria Constituição que juraram fazer cumprir, então quer dizer que eles pensam que estamos a viver um regime de ditadura e, portanto, esses "pequenos ditadores" devem apresentar imediatamente a sua demissão", acrescenta ainda.

No entender de Brulho Fialho, o Governo da República e a DGS deveriam proporcionar um espaço de diálogo aberto para que médicos e outros cientistas "pudessem explicar e esclarecer cabalmente os portugueses das suas posições médicas e científicas", aditando que "os povos do mundo estão a abrir os olhos para as medidas incoerentes que foram impostas desde que o início da pandemia", estando os mesmos fartas de confinamentos e restrições.

"Assim, o que devia indignar o Secretário Regional Pedro Ramos, o Governo da Madeira e o Governo da República é nada fazerem para melhorar o SNS, salvar a economia, empregos e o futuro das famílias e jovens e terem mentido sobre a vacina da Covid-19, que sempre garantiram que iria acabar com pandemia. Por último, todos os governantes deviam sentir vergonha de consentir que os grandes laboratórios e farmacêuticas continuem a ser os únicos vencedores desta pandemia", conclui Bruno Fialho.

Edna Baptista