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Artigo de Opinião

Vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz

26/06/2024 08:00

Uma das marcas destes 11 anos na Câmara Municipal de Santa Cruz foi a da cooperação que, desde a primeira hora, estabelecemos com as forças vivas do concelho, quer sejam associações, clubes, grupos ou escolas.

Muitas das nossas atividades vão buscar a sua força e sentido a estes laços com as coletividades locais, cultivando um sentimento de pertença e um orgulho naquelas que são as nossas marcas diferenciadoras.

Nesta sinergia já com mais de uma década, conseguimos não apenas valorizar o que de melhor se faz num concelho com uma elevada qualidade e atividade cultural, mas também criar uma força conjunta que é potenciadora de inovação, de preservação e de dinâmica.

É sempre uma grata experiência e uma honra estar junto daqueles que, todos os dias, constroem a excelência cultural de Santa Cruz e que têm respondido de forma exemplar a todos os desafios lançados. É também com uma alegria imensa que estou presente nas nossas escolas nas suas diversas atividades e que vejo a escolas responderem aos múltiplos convites que lhes são endereçados com uma qualidade e entrega exemplar a todos os níveis.

São estas diversas cooperações que mostram o quão viva está Santa Cruz nas suas diversas manifestações, para mais com uma qualidade que tem crescido de ano para ano.

Acabamos ontem de sair de mais uma edição das Festas do Concelho, que além da memorável noite que nos trouxe o cabeça de cartaz, Rui Veloso, que levou uma verdadeira multidão ao centro de Santa Cruz, foi, mais uma vez, uma montra privilegiada daquilo que Santa Cruz faz e bem, diria mesmo que muito bem!

Destaco o concerto ‘Confluências’, que juntou as bandas filarmónicas do concelho de Santa Cruz e que foi um momento de grande qualidade artística. A Gala ‘Re-Cordis: somos feitos uns dos outros’, que uniu os grupos folclóricos do concelho novamente numa iniciativa de excelência. Aliás, diria que o título desta gala reflete, ele mesmo, esta importância de sermos na realidade feitos uns dos outros, e só assim faz sentido estarmos nesta missão de nos constituirmos como comunidade e de todos contribuirmos para o futuro que queremos para este concelho. Por último, mas não menos importante, saliento o 9º Encontro de Repentismo ‘A improvisar é q´a gente s´entende’, pela Associação Musical e Cultural Xarabanda, que tem essa nobre a rica missão de preservar e tornar contemporânea uma das mais valiosas expressões da arte popular.

Por tudo isto e por muto mais, estou cada vez mais convicta de que a grande missão de uma autarquia e de um/a autarca é alavancar o valor que existe numa comunidade. Acredito piamente que uma autarquia é tão eficaz e relevante quanto maior for a sua capacidade de, num primeiro momento, compreender as necessidades, vontades e anseios da sua comunidade e, num segundo momento, criar e assegurar condições para as concretizar. Ou seja, cabe-nos a nós criar e servir de plataforma, mola, alavanca e depois simplesmente deixar as nossas pessoas crescerem, aprenderem e fazerem aquilo que já fazem tão bem. Esta é provavelmente a parte mais bonita desta missão que já vai com 11 anos e que levarei comigo para a vida.

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