Miguel Castro também já teve oportunidade de intervir no debate do XV Programa de Governo Regional, lembrando que “este é o dia D para a politica regional” e direcionando-se diretamente a Miguel Albuquerque disse que “uma atitude da sua parte democrática e transparente resolve todo este impasse, a bola está do seu lado”, recordando-se que que o Chega já revelou outra disponibilidade desde que Albuquerque admita que renuncia caso exista um acusação formal.
Na resposta, Albuquerque não respondeu diretamente à questão, optando por sublinhar, “a responsabilidade e disponibilidade de IL, PAN, CDS e Chega de se sentarem à mesa”, reforçando que “aprecio a atitude do Chega”.
De resto, as baterias de Miguel Castro também se apontaram para Paulo Cafôfo, que no arranque dos trabalhos havia sido duro para com o líder do Chega, acusando-os de ter feito “uma peça de teatro de má qualidade com o JPP. Não soube fazer contas, disse que com o Chega não, mas faltou-lhe quatro deputados”.
O que o Cafôfo fez, segundo Miguel Castro, “foi aniquilar a grande vitória do JPP com a sua derrota”, acusando o socialista de “atitude anti democrática, que não negociou. Na hora de negociar amuam, falam, falam, mas não se sentam para negociar...”.