O grupo parlamentar do Chega-Madeira submeteu uma proposta de lei à Assembleia da República, com o objetivo de facilitar o acesso à primeira habitação para os portugueses, “através de uma série de medidas fiscais inovadoras”. A iniciativa prevê a redução do IVA nas obras de construção e reabilitação de imóveis destinados a primeira habitação, a isenção de IMI por 10 anos e a redução das mais-valias em 75% para vendedores de imóveis com essa finalidade.
Para o líder parlamentar, Miguel Castro, a proposta representa “uma intervenção urgente e necessária num setor crítico para as famílias portuguesas”. Segundo Miguel Castro, “o acesso à habitação é um direito fundamental que deve ser tratado como prioridade nacional. O Estado não pode continuar a impor uma carga fiscal sufocante aos cidadãos que apenas procuram uma casa para viver.”
As medidas propostas pelo Chega-Madeira pretendem “aliviar a carga fiscal para quem adquire ou reabilita a sua primeira habitação e incentivar o mercado imobiliário a tornar-se mais acessível para novos compradores”. “O nosso objetivo é criar condições para que todos os portugueses tenham acesso a uma habitação digna, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento do mercado imobiliário e da economia local”, sublinha o deputado Celestino Sebastião.
A proposta “destaca-se por abordar de forma integrada a habitação e a fiscalidade, numa tentativa de reduzir os custos iniciais associados à compra, reabilitação e construção de imóveis”. “Esta proposta pretende equilibrar o dever do Estado em garantir condições para o desenvolvimento social com o direito dos cidadãos à habitação. Queremos um mercado acessível e um Estado que não seja um entrave, mas sim um facilitador do crescimento das famílias e da classe média”, reforça o deputado Hugo Nunes.
A proposta de lei inclui as seguintes medidas fiscais:
1. Redução do IVA para a taxa mínima em obras de construção, reabilitação e compra de imóveis destinados à primeira habitação;
2. Isenção de IMI por 10 anos para os proprietários da sua primeira habitação;
3. Redução de 75% nas mais-valias para vendedores de imóveis destinados a primeira habitação.
Com esta iniciativa, o Chega-Madeira reafirma o seu compromisso “em promover a justiça social e o direito constitucional à habitação”. “Esta proposta é um passo firme na defesa dos interesses dos portugueses e no fortalecimento de uma sociedade mais justa e equilibrada”, conclui Miguel Castro.