Pedro Ramos, Secretário regional da Saúde e da Proteção civil, garantiu esta manhã que as verbas destinadas aos corpos de bombeiros não chegaram às Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários devido a “decisão errada do Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa, que decidiu avançar para as eleições na RAM, dissolvendo o parlamento regional.
O governante falava esta manhã, durante o início de uma formação para novos 15 elementos dos vários corpos dos bombeiros da RAM que, após essa formação, serão integrados na equipa helitransportada.
O Governo começou por realizar contratos-programa no valor de mais de um milhão e 880 mil euros para 2 milhões e 582 mil euros, valor este que está parado devido à dissolução do parlamento regional.
“Se há áreas que estão a ser prejudicadas com a decisão do Presidente da República, essas são as áreas da saúde e da proteção civil”, reforçou o governante.
“Desde 2019, o Governo Regional investiu mais de 13 milhões de euros em contratos-programa”. Este contrato programa (2024) não “está no terreno devido a decisões erradas do Presidente da República”, uma decisão que “continua a prejudicar não só os bombeiros, mas ainda a área da saúde”, ressalva.
Com um “orçamento de gestão não dá para fazer aquilo que nos comprometemos”, reforça.
Por isso, revelou, que esta quinta-feira entra “no plenário do Governo o contrato-programa ainda com o valor de 2023”, quando já devida de ser “um contrato-programa de quatro milhões de euros para todas as corporações de bombeiros”. Esta era a responsabilidade do “Governo regional, depois, existia a responsabilidade de todas as câmaras”.