O presidente do Governo Regional reforçou hoje que, no enquadramento das novas medidas relativas à testagem da população, em vigor desde ontem, os testes rápidos de antigénio continuarão a ser subsidiados apenas para quem apresente sintomas.
"Continuamos a ter testes subsidiados", clarificou Miguel Albuquerque, ao início da tarde desta quarta-feira, à margem da cerimónia do Dia do Vigilante da Natureza, indicando que "quem tiver sintomas pode dirigir-se às unidades públicas para fazer o teste, que é subsidiado pelo Governo".
Já para quem pretenda fazer visitas aos lares e hospitais, continua a ser preciso apresentar teste negativo, que passará a ser pago pelos utentes.
Sobre a globalidade das novas medidas anunciadas na segunda-feira, o governante realçou que "está a correr bem, consoante a expectativa".
Questionado sobre as queixas de alguns empresários que já teriam adquirido testes rápidos, Miguel Albuquerque vincou que "os testes não vão deixar de ser feitos", apesar do fim da testagem massiva.
"Eu já tinha avisado há duas semanas e vocês [jornalistas] fizeram o favor de nos ajudar nisso, ao anunciar que íamos alterar as medidas. É evidente que compreendo a expectativa de algumas pessoas, mas os testes não vão deixar de ser feitos. As pessoas vão continuar a fazer testes, não vamos é fazê-los de forma massiva como fizemos durante dois meses", indicou.
Marco Milho