O homem de 42 anos que é acusado de ter assaltado uma agência bancária da Caixa Geral de Depósitos em Câmara de Lobos, a 12 de janeiro deste ano, começou ontem a ser julgado, tendo confessado a autoria do crime, embora contrariando alguns dos detalhes apontados pelo Ministério Público no despacho de acusação.
Perante o coletivo presidido pela juíza Joana Dias, o homem disse ainda que não tinha planeado o crime e argumentou que usara apenas objetos que tinha já à sua disposição no interior do carro. Emocionado em diversos momentos da audiência, a chorar e com a voz trémula e embargada, o arguido afirmou que agiu por “desespero”, uma vez que “ia ficar sem trabalho”.