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Chega manifesta-se em defesa da polícia

Data de publicação
26 Outubro 2024
11:23

O Chega convocou para este sábado uma manifestação nacional em defesa da polícia. A mobilização vai arrancar, pelas 15h00, da Praça do Município, em Lisboa, e vai até à Assembleia da República. “A concentração, que o partido reivindica ser em defesa do estado de Direito e do cumprimento das regras da cidadania, coincide com outra manifestação, com o lema ‘Sem justiça não há paz’, que terá lugar entre a Praça Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores, mas organizada pelo movimento ‘Vida Justa’, reunindo familiares e amigos de Odair Moniz, o homem baleado na Cova da Moura”, refere o partido em nota de imprensa.

Refere o Chega que “a coincidência entre as duas manifestações está a suscitar algumas preocupações, com as autoridades policiais a envidarem esforços para assegurar que eventuais confrontos entre manifestantes sejam mitigados ou, idealmente, evitados”. “A convergência de grupos com motivações antagónicas em zonas próximas da cidade de Lisboa intensifica os receios relativos à ordem pública, estando a ser preparada uma vigilância apertada por parte das forças de segurança.”

Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, estará presente na manifestação e acredita que a mesma é “uma resposta necessária ao clima de tensão e medo que, na sua opinião, certos setores da sociedade civil querem instaurar nas ruas no país.”

“O que está a acontecer é uma distorção forçada e abusiva da realidade, bem como uma tentativa vil de ataque à polícia, de menorização da polícia, de desafio à autoridade e de desculpabilização de pessoas que não estão interessadas na coesão social, mas em utilizar a vitimização e a violência como forma de afirmação”, diz Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado madeirense também critica o aproveitamento político que, a seu ver, tem vindo a ser feito por partidos da Esquerda dos distúrbios que têm acontecido nos últimos dias em vários bairros sociais lisboetas. Na sua ótica, tal atitude não contribui para a paz social e comprova que aquelas organizações não hesitam em manipular os cidadãos para atingir determinados fins políticos.

“A esquerda radical instiga o ódio em função da cor da pele, da crença religiosa e do uso de uma farda. Aliás, se há, neste momento, um sentimento de ódio a tomar raiz em certos setores da sociedade portuguesa, as suas maiores fontes são o radicalismo e a hipocrisia da extrema esquerda”, conclui.

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