“Não somos anormais. Não somos incompetentes, não somos canalhas”, acrescenta José Costa Velho, em resposta a declarações do secretário regional de Saúde e Proteção Civil a propósito de declarações prestadas na altura dos incêndios.
“O senhor secretário cortou relações com o Sindicato [Nacional de Proteção Civil] mas nós trabalhamos para Portugal e a Madeira não é um ‘país’ independente”, lançou. Prosseguindo nas farpas, referiu que embora o Sindicato não seja benvindo à Região, estará sempre disponível para dar a sua opinião.
Numa audição em sede de Comissão de Apuramento de Responsabilidades, com algumas falhas técnicas, José Costa Velho afirma que, hoje em dia, ganha-se mais numa caixa de supermercado do que a ser bombeiro.
Na caixa de supermercado, frisou, corre-se o risco de cometer erro nas contas. O bombeiro corre o risco de vida, como sublinhou, criticando ainda Pedro Ramos de prometer mais condições para os soldados da paz mas de pouco fazer. A audição teve início pelas 10h10 e ainda decorre, com uma série de questões a serem colocadas por Marta Freitas, parlamentar socialista.