As Instituições mundialmente reconhecidas, a começar pela União Europeia, classificam o Hamas de "organização terrorista".
Ora, o terrorismo tem de ser combatido à escala universal. Não só por se tratar de actividades criminosas contra os Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais da Pessoa Humana. Mas também porque vem actuando dentro das próprias fronteiras dos Estados Democráticos.
Neste caso, também por culpa do "politicamente correcto" praticado no seio das nossas Democracias. Também porque a filosofia Relativista procura justificar o injustificável. Também porque o uso do "diálogo" à Pilatos, é um escapatório para adiar e conduzir a NADA. Vejam a ONU e o Guterres!…
Quem é reconhecida pelos Estados democráticos, é a Autoridade Palestiniana, expulsa de Gaza pela força do Hamas, cingida debilmente à Cisjordânia e solução para se encontrar a saída necessária, através da criação de dois Estados, o judeu e o palestiniano, com garantias mútuas de não-agressão.
Aliás, os responsáveis pela situação a que se chegou nesta zona do Médio Oriente, são os ingleses e os franceses que, após a I Guerra Mundial, não cumpriram as promessas territoriais idênticas, feitas simultaneamente a judeus e a árabes, estes decisivos na derrota do Império Otomano.
O problema é que face ao crescer do radicalismo religioso muçulmano, nas últimas décadas a comunidade internacional veio encolhendo os ombros, frágil, mesmo quando o terrorismo se manifestava dentro de algum Estado democrático!
Os habitantes de Gaza, muito poucos trabalham. As organizações internacionais, ONU e União Europeia à cabeça, e inclusive também com dinheiro português, vão enviando "apoio humanitário" do qual, sabe-se agora, não há comprovativos sérios sobre a utilização desses meios, nomeadamente os financeiros.
E veja-se a surpreendente capacidade militar do Hamas e de outros bandos terroristas!…
Bem como assiste-se, não só agora, mas sempre, a uma vergonhosa campanha na comunicação social mundial em favor dos "coitadinhos" terroristas que chacinam vidas inocentes por esse mundo fora!
No Direito Internacional à legítima defesa militar, existe o Princípio da Proporcionalidade quanto aos meios de defesa a usar na resposta.
Israel avisou as populações de Gaza para saírem das zonas que estão a ser afectadas pela resposta militar. Pelo contrário, o ataque terrorista do Hamas é que atacou população civil de surpresa e traduziu-se nas mais arrepiantes torturas e atrocidades contra pessoas que, por idade ou por saúde, nem sequer se podiam defender.
Face às leis militares vigentes na comunidade internacional civilizada, a parte da população de Gaza que não se quis deslocar, apesar dos sucessivos avisos e renovados prazos de Israel, não só se presta a escudo humano do Hamas, como lhe dá o apoio logístico, a intendência de que carece para manter-se em acção.
Pelo que, face às normas militares, por serem apoio logístico, integram-se no aparelho militar terrorista, sujeitam-se voluntariamente às consequências de uma resposta legítima e justa.
Que, para ser "legítima e justa", tem de uma vez por todas de acabar, em todo o mundo, com os crimes que vêm atingindo inocentes.
As soluções "meias tintas", tão "politicamente correcto" na comunidade internacional, só vêm favorecendo a continuidade próspera dos sinistros empresários do fabrico de material de guerra.
Os Serviços de Segurança dos Estados democráticos, se não andam burocráticos e a dormir, têm uma oportunidade única, com as manifestações por todo o lado a favor dos terroristas, de elaborar imprescindíveis "dossiers" de Segurança Interna sobre os possíveis meios humanos das eventuais ameaças futuras dentro do mundo democrático.
Obviamente que Israel apenas fornece percentagem do abastecimento de água e de energia a Gaza, pequena no primeiro caso e não chegando a metade no segundo.
Se fornecimentos totais, óbvio que passada mais de uma semana, não se veria as actividades que, em domínios básicos, felizmente ainda se vê em Gaza. Nem se veria os infindáveis "rockets" quotidianamente a cair nas cidades israelitas.
Como a demora na entrada de auxílio humanitário deve-se ao facto de, numa situação de guerra, ter de haver precauções e garantias para esses meios atingirem a população efectivamente necessitada e não abastecerem o inimigo. Que esbanja o dinheiro dos seus "fornecedores", até com a sua incapacidade técnico-militar para evitar bombardear um seu próprio hospital!
E um testemunho.
Quem conhece Israel, vê cidades com uma qualidade, higiene e conservação do Património, das mais avançadas do mundo civilizado.
É isto que querem destruir, quando, por exemplo, entramos em territórios palestinianos e…com toda a "caridade cristã", só posso dizer que é radicalmente o contrário.