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Chega culpa “extremistas” e “aparelhistas” pela elevada taxa de IRC

Data de publicação
29 Outubro 2024
15:25

Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, acredita que as elevadas taxas de IRC em Portugal, “são culpa de certos segmentos ideológicos que se apoderaram do PSD e do PS”, pode ler-se numa nota divulgada esta terça-feira pelo partido.

O mesmo comunicado acrescenta que a elevada taxa de IRC em vigor põe Portugal em desvantagem no que toca à competitividade no espaço europeu. Sobre este assunto, Francisco Gomes argumenta que o país “continua atrás da Eslováquia, Eslovénia, Chéquia, Letónia, Polónia, Roménia e outros estados, que entraram para o projeto europeu muito depois de Portugal, mas que oferecem melhores condições para a captação de investimento estrangeiro”. Alega ainda que o país tem o quarto pior sistema fiscal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

“Os dois maiores partidos deveriam ter a noção de que um país periférico como Portugal precisa de uma taxa reduzida de IRC para atrair empresas e investimento. Porém, preferem brincar à política, em vez de implementar soluções que podem fazer uma diferença na vida dos cidadãos”, adianta Francisco Gomes, citado na nota do Chega.

Numa análise ao atual momento político, o deputado afirma que a falta de capacidade do PSD e PS se entenderem quanto à redução do IRC “resulta da influência que tem vindo a ser exercida dentro dos partidos por militantes que não estão em sintonia com as necessidades do país, mas representam, apenas, interesses minoritários, que são adversos à rota de prosperidade que Portugal tem de ser capaz de construir para si mesmo”.

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