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JPP leva Orçamento da Região para 2025 às Jornadas Parlamentares no Porto Santo

Data de publicação
24 Outubro 2024
12:28

“Ouvir para decidir” é o mote das Jornadas Parlamentares do Juntos Pelo Povo (JPP) que se realizam no Porto Santo, na próxima sexta-feira e sábado. A reunião pretende cumprir dois objetivos: ouvir as pessoas e reforçar o espírito de grupo.

Com o Orçamento da Região no horizonte, em fase de preparação, os nove parlamentares do JPP centram os trabalhos num documento que será um teste decisivo para o PSD/CDS, mas também para os partidos que em julho passado viabilizaram o programa de governo e o orçamento para 2024, casos do PAN e do Chega.

Quando se iniciar na Assembleia Legislativa Regional da Madeira (ALRAM) a discussão do Orçamento regional para o próximo ano, com debates agendados entre 9 e 12 de dezembro, a Região já saberá com o que poderá contar ao nível de transferências do Estado (a votação final global do Orçamento decorre a 29 de novembro).

Depois de a proposta inicial do Orçamento ter reduzido em 25,1 milhões de euros as transferências para a Região em 2025 e não ter consagrado questões fundamentais para os madeirenses e porto-santenses, tais como a linha ferry, a revisão do subsídio social de mobilidade para que os residentes paguem apenas 86€ e os estudantes 65€, o regime fiscal preferencial para o Centro Internacional de Negócios da Madeira, o pagamento da dívida de 64 milhões de euros dos subsistemas de saúde, a redução das taxas aeroportuárias e a colocação de mais um meio aéreo para o combate aos incêndios, há a legítima expetativa nas hostes do JPP de perceber o grau de compromisso do primeiro-ministro, mas também o nível de influência de Miguel Albuquerque dentro do governo e do PSD nacional.

O secretário-geral do JPP e também líder parlamentar tem afirmado que Luís Montenegro “enterrou de vez as reivindicações da autonomia e dos madeirenses”. Perante tamanha indefinição, o JPP decidiu colocar o foco destas Jornadas Parlamentares no Orçamento da Região para 2025 e nas implicações que poderá ter nas famílias, nas empresas e instituições. “A nossa prática política, a nossa cultura democrática desenrola-se sempre em respeito ao princípio da escuta, da auscultação”, afirma o líder do partido, Élvio Sousa. “Vamos escutar as dificuldades, as propostas e os desafios que os empresários, professores, desempregados, agricultores, jovens e idosos, homens e mulheres enfrentam no seu dia-a-dia.”

A escolha do Porto Santo para a realização dos trabalhos também tem significado. Pela primeira vez o JPP elegeu um deputado residente da Ilha e esta é uma forma de agradecer a confiança dos porto-santenses. “Por outro lado, o Porto Santo potencia o reforço do espírito de equipa, não só do conjunto dos deputados, como do conjunto de técnicos que mais diretamente trabalha com o Grupo Parlamentar”, afirma por seu turno Carlos Silva, o deputado que na “Ilha Dourada” é o rosto do JPP.

“Na Política, como no futebol, importa reforçar o espírito de união e de luta e aprimorar as técnicas e os assuntos para melhor cumprir as funções para que fomos eleitos e, no final, depois de ouvir, decidir pelo melhor para os madeirenses e porto-santenses”, sintetiza Carlos Silva.

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