“Não tentamos minimizar os efeitos do incêndio”, disse Pedro Ramos já na tarde, em sede de comissão de inquérito no rescaldo dos incêndios de agosto último.
“Perante condições de exceção, há esse dever de transmitir serenidade à população e explicar aquilo que vai sendo feito”, explanou o secretário regional a Nuno Morna, deputado da Iniciativa Liberal, reiterando que “não tentamos minimizar os efeitos do incêndio”.
Garantiu que não foi imposta qualquer limitação à ação dos jornalistas, mas partilhou não ter apreciado atitudes como a de um canal televiso e que estava a dar uma entrevista em direto a partir do serviço regional de Proteção Civil, e estar escrito, no canto superior, que era a partir do Porto Santo”.
No mais, Pedro Ramos insiste que tudo foi devidamente planeado. “Vamos começar a preparar a ajuda. Visto que isto demora algum tempo”, terá sido a informação que recebeu de Lisboa, e, efetivamente, quando acionada “estava na Região quatro horas depois”, lembrado que tudo isto tem de ser preparado com antecedência: “vieram bombeiros de diversos pontos do País”. Ou seja, justifica a narrativa de que “a ajuda não foi recusada, foi planeada e ajustada”.