A Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), através da sua Estrutura Local de Emergência, realizou, durante o mês de outubro, 421 operações de socorro e assistência à população.
De acordo com o balanço divulgado, deste total, 239 missões corresponderam ao Serviço de Emergência Pré-Hospitalar, representando 56,7% da atividade das equipas de emergência da CVP.No total, os meios de emergência pré-hospitalares da CVP percorreram 9.396 quilómetros, envolvendo 96 voluntários durante o mês.
Entre as várias missões de emergência, adianta a CVP, 152 operações de socorro estão relacionadas com doenças súbitas, 43 casos de quedas e traumatismos, 6 casos de agressões e 4 operações de assistência e socorro a vítimas de acidentes rodoviários.
Adicionalmente, 15 operações de socorro incluíram evacuações médicas, entre passageiros e tripulantes de cruzeiros no Porto do Funchal, bem como transportes aéreos médicos no Aeroporto da Madeira – Cristiano Ronaldo.
No âmbito dos transportes de doentes não urgentes, adianta a CVP que realizou 172 missões, essencialmente de utentes em tratamento ou em transferência de emergência entre unidades hospitalares, o que representa 40,8% da sua atividade operacional em outubro.As equipas da Estrutura Local de Emergência também marcaram presença em eventos desportivos, sociais e culturais, assegurando 10 operações de prevenção e assistência pré-hospitalar, com o apoio de 44 voluntários.
CVP na Feira das Vontades
A Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa está presente na Feira das Vontades, que decorre até sábado, dia 16, na Avenida Arriaga e na Praça da Restauração, no Funchal.
No nosso stand, voluntários dão a conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido pela CVP na região.
Jornadas ‘A Linha da Frente na Visão do Operacional’
Também em outubro, a Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, em parceria com o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, organizou as primeiras jornadas intituladas ‘A Linha da Frente na Visão do Operacional’, que juntou mais de 100 participantes e oradores ao longo dos dois dias.
“’A linha da frente, na visão do operacional’ o nome que escolhemos para estas jornadas, oferece uma perspetiva única e crucial para entendermos os desafios enfrentados por aqueles que estão diretamente envolvidos em cenários de risco. Estes profissionais, sejam eles policiais, operadores do CROS, Enfermeiros do STAT, socorristas, bombeiros, a equipa médica de intervenção rápida, profissionais de saúde e militares, enfrentam diariamente uma realidade onde decisões rápidas e vitais são tomadas, muitas vezes colocando a sua própria vida em risco para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade”, referiu-se assim à iniciativa Raquel Gonçalves, voluntária da CVP que conduziu as jornadas.